segunda-feira, 18 de julho de 2011

Idade

  • Idade
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A idade é importante devido ao estado geral do paciente. Idosos com bom estado geral, geralmente, não são considerados como de risco aumentado.
Em crianças e neonatos, deve-se atentar para o volume de contraste injetado pois o menor volume de sangue destes pacientes aliado à hipertonicidade dos meios de contraste podem potencializar os problemas.

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domingo, 17 de julho de 2011

Ansiedade

  • Ansiedade

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Existem relatos anedóticos de que reações adversas podem ser mitigadas ao menos em parte, caso se reduza a ansiedade dos pacientes.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Status cardíaco

  • Status cardíaco



Pacientes com doença cardíaca significativa têm risco aumentado para reações adversas.
Por doença cardíaca significativa entende-se pacientes sintomáticos (ex: pacientes com angina e insuficiência cardíaca congestiva com sintomas aos mínimos esforços) e com estenose aórtica grave, hipertensão pulmonar primária ou cardiomiopatia compensada mas grave. Nestes casos, deve-se procurar limitar a dose de contraste utilizada.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Histórico de alergia

  • Histórico de alergia



Pacientes com histórico de alergia tem maior chance de desenvolver uma reação.
Entretanto, vários pacientes apresentam história de alergia leve como rinite alérgica sem que desenvolvam uma reação ao meio de contraste.
Porisso, devemos nos preocupar com alérgias mais graves como reações anafiláticas a um ou mais alérgenos.
Pacientes com asma tem chance maior de desenvolver uma reação.
Alergias a produtos específicos como frutos do mar, leite e derivados não são confiáveis para se predizer a probabilidade de reações. Porisso, pacientes com histórico de alergia alimentar devem ser melhor avaliados e devem explicar melhor o tipo e gravidade destas alergias alimentares.

Histórico de reação alérgica prévia ao uso de meio de contraste

  • Histórico de reação alérgica prévia ao uso de meio de contraste



Pacientes com histórico de reação alérgica prévia ao uso de meio de contraste tem maior chance de desenvolver uma nova reação.

sábado, 9 de julho de 2011

Meios de Contraste Iodado

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Image: jscreationzs / FreeDigitalPhotos.net



Os meios de contraste são usados para melhorar as técnicas de diagnóstico por imagem, e sua utilidade pode ser atestada devido ao seu uso diário nos serviços de imagem.

Só nos Estados Unidos são realizados mais de 50 milhões de estudos de Tomografia Computadorizada a cada ano, e em cerca de 50% dos casos é utilizado o contraste endovenoso.

Como todo medicamento, estes meios de contraste não estão totalmente livres de risco de reações adversas. Estas podem ser desde distúrbios fisiológicos leves até situações de risco de morte.

Desta forma, é importante que todos os profissionais da saúde envolvidos com TC se familiarizem com as potencias reações adversas aos meios de contraste, e suas formas de prevenção e tratamento.


Tipos de meios de contraste iodado


Existem basicamente dois tipos de meios de contraste iodados:

  • Contrastes iônicos
  • Contrastes não-iônicos

Os contrastes iônicos se dissociam em íons quando dissolvidos em água. Como resultado, os contrastes iônicos têm maior osmolalidade que a água.

Os contrastes não-iônicos não se dissociam em partículas separadas quando dissolvidos em água. Sua osmolalidade, portanto, é cerca de metade da dos contrastes iônicos.

Os contrastes de alta osmolalidade têm mais chance de causar reações adversas.

Os contrastes de baixa osmolalidade geralmente causam menos desconforto, e menos reações adversas.


Bibliografia

1. ACR Manual on Contrast Media. Version 7. 2010.

Protrusão acetabular

Protrusão acetabular


A protrusão acetabular é caracterizada por um deslocamento intrapélvico da parede medial do acetábulo (1).
Na radiografia simples, é definida como um deslocamento medial da linha acetabular, de forma que a distância entre essa linha e a linha ilioisquiática localizada lateralmente seja 3 mm ou mais em homens adultos e 6 mm ou mais em mulheres adultas (1-3).
O posicionamento correto da radiografia de bacia é fundamental para que as medidas de protrusão acetabular sejam corretas. À medida que a inclinação pélvica aumenta, as medidas usadas para o diagnóstico de protrusão se tornam não confiáveis (3).

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Rx normal

Na RM, a protrusão acetabular é melhor avaliada em uma imagem axial no nível da espinha isquiática. Aqui, mede-se a distância entre o ponto mais medial da fossa acetabular e uma linha perpendicular ao eixo horizontal e que passa pela margem lateral da parede pélvica interna posterior. Para homens o valor normal é 1,3 mm (DP = 2,5 mm) e em mulheres -0,8 mm (DP = 1,9 mm) (2).

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Pac. Fem. 83anos. Dor na virilha há 3 anos.

A protrusão acetabular pode ser encontrada em várias desordens ósseas como na artropatia degenerativa, doença de Paget, artrite reumatóide, espondilite anquilosante, osteomalácia, doença de Marfan ou como consequência de radioterapia (1).

A protrusão acetabular que aparece na ausência de qualquer causa reconhecível é definida como protrusão acetabular primária ou pelve de Otto. A protrusão acetabular primária geralmente acomete ambos os quadris, em mulheres joves ou de meia idade, com uma história de diminuição da abdução e rotação do quadril e dor desde a puberdade. Ao raio-X pode-se observar migração axial bilateral da cabeça femoral, sem redução do espaço articular e com alterações degenerativas moderadas (1).

Bibliografia
1. Bontrager K.L. LJP. Tratado de Posicionamento Radiográfico e Anatomia Associada. 6 Edição ed. Rio de Janeiro: Elselvier; 2006.
2. Kindynis P, Garcia J. [Protrusio acetabuli. An update on the primary and secondary acetabular protrusion]. J Radiol. 1990 Jun-Jul;71(6-7):415-24.
3. Chen L, Boonthathip M, Cardoso F, Clopton P, Resnick D. Acetabulum protrusio and center edge angle: new MR-imaging measurement criteria--a correlative study with measurement derived from conventional radiography. Skeletal Radiol. 2009 Feb;38(2):123-9.
4. Richards PJ, Pattison JM, Belcher J, Decann RW, Anderson S, Wynn-Jones C. A new tilt on pelvic radiographs: a pilot study. Skeletal Radiol. 2009 Feb;38(2):113-22.